Onde não há compaixão, reina a indiferença e a falta de responsabilidade para a construção de um mundo realmente melhor.

Nos últimos anos, temos nos acostumados a ouvir notícias sobre os assassinatos em massa, principalmente, nos Estados Unidos.

Mas, também sabemos, que não é apenas lá que isso acontece.

Em todos os cantos do planeta, existem seres humanos capazes de realizar atos de violência com níveis de crueldade extrema.

Podem ser tiroteios em escolas, massacres públicos de outras naturezas, mas, todos remetem a uma mesma análise.

Os executores carecem de empatia e compaixão, porém, nem sempre se eximem da responsabilidade criminal.

Mas, será este o tipo de responsabilidade que esperamos das pessoas?  

Vamos separar os grupos terroristas desta mistura. Vamos nos concentrar nos indivíduos desviantes que se entregam a um furor assassino.

Para se dedicar a este propósito, é necessário ter uma certeza tão grande das próprias convicções, a ponto de não se importar com o sofrimento alheio.mãos unidas

Porque, seja lá qual for o sofrimento, ele sempre será maior que o dos outros, pois chegam a serem incapazes de ter empatia e compaixão.

Não percebem que por mais grave que sejam seus problemas, eles são seus.

E que realmente o problema do outro pode sim ser bem maior que o seu.

É desta responsabilidade que estou falando, de compreender as suas ações pelos seus efeitos diretos na vida das pessoas que te cercam.

E você pode pensar que jamais mataria alguém, mas, também não precisamos chegar a este extremo.

Afinal, a falta de empatia não precisa desembocar em assassinato, pode ser simplesmente, não ceder o banco no ônibus para uma pessoa idosa.

Pode ser furar uma fila qualquer, porque no fim das contas, você pode achar que sua pressa, seus compromissos, são mais importantes que dos outros.

Pode ser estacionar em vaga de deficientes, simplesmente, porque você acha que nenhum deles precisará da vaga naquele momento.

Consegue compreender o tipo de responsabilidade que estou tratando aqui?

Compreender a própria responsabilidade sobre o sofrimento do outro, é um ato nobre

Todos os pequenos comportamentos cotidianos citados, são exemplos de falta de empatia e a partir disso, falta de responsabilidade com os outros.

Só porque não matou ninguém, não significa que não causou sofrimento, que não deixou de perceber o outro, como um semelhante.vaga para deficiente

Em outras palavras, estas pessoas usam a desculpa da correria, da quantidade de filhos, problemas, dívidas ou o que seja, para esquecer e ignorar a responsabilidade que tem sobre o sofrimento que suas ações podem causar.

Digamos que você esteja com pouca paciência para lidar com um funcionário que cometeu um erro, porque você está com problemas em casa.

Dependendo do seu estado de espírito, pode transformar o seu julgamento da situação em uma “pena capital” para aquele funcionário.

“Mas, o erro era intolerável!” Como é que você pode saber, se os seus próprios problemas estão ocupando a sua mente?

É possível que em um momento posterior, mais calmo, conseguisse lembrar que o histórico profissional daquela pessoa era ótimo.

Além disso, é possível que se recorde que já cometeu o mesmo erro quando estava naquela posição.

Se for capaz de pensar nisso, mesmo que em outro momento, ainda há empatia e compaixão dentro de você.

Foi injusto com o funcionário, mas, pelo menos, ainda conseguiu recuperar sua humanidade em algum momento.

Por outro lado, se não consegue enxergar estas pequenas sutilezas, cuidado, você pode estar perdendo a habilidade de empatia, a falta de capacidade de se colocar do no lugar das outras pessoas.

Mas não se esqueça, você também é o outro para alguém, #ficaadica.

Calçando os sapatos alheios para sentir compaixão

Estar na “pele do outro” não é apenas uma linguagem figurada. É um tipo de expressão que pode instigar a mudança no comportamento.

caminhar com apoio As vezes é necessário viver um dia de cão, para desenvolver o senso de compaixão.

Pois a responsabilidade pelas próprias ações só é completa, quando você compreende plenamente, o significado delas para as outras pessoas.

Você há de concordar que os assassinos em massa não têm compaixão pelas suas vítimas. Porém, quando alguém fura a fila, não está tendo empatia pelos que respeitam a mesma fila.

Querer relativizar o ato de furar fila, como um “pequeno delito”, é passar a mão na própria cabeça.

É dizer a si mesmo que é uma boa pessoa, apesar de cometer pequenos delitos.

E considerando o fato de que muitas pessoas cometem estes “pequenos delitos” no dia a dia, porque “todo mundo faz isso”, a situação piora.

Neste caso, você justifica a sua falta de empatia porque outras pessoas fazem a mesma coisa!!

E olha que eu acredito que tenha mais gente que respeite filas e vagas preferencias do que o contrário!

Pense sobre isso! Pois não existe possibilidade de mudança, enquanto nós mesmos não estivermos dispostos a inicia-la!

E se você quer ajuda para mudar… entre em contato, a terapia pode ajudar!

girassol

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